Encilho meu gateado bem cedinho no galpão
Vou tropear o gado e na guitarra dou de mão
Meu cusco me acompanha é meu fiel companheiro
E o pingo se ladeando ao trotezito bem faceiro
A prenda na janela me acena com amor
Já sinto a falta dela, do seu beijo e seu calor
Mas sigo minha sina de tropeiro cantador
Carrego no meu peito a minha pequena flor
E a saudade, vou levando
Dentro do peito vai me machucando
Pois assim é o meu destino
Desde menino tropeando e cantando