Sempre vestida de branco, sempre alegre e sorridente,
São as nossas enfermeira, segunda mãe do paciente.
Seja preto, seja branco, seu carinho é eternamente
E com o sorriso franco traz alívio para o doente.
O coitado do enfermo que ausentou do seu lar,
Sozinho num triste ermo, no leito do hospitar,
Ele enxerga na enfermeira seu anjo celestiar,
Com palavra de conforto e esperança na olhar.
Ela sempre vigilante nas cruéis enfermidade.
Em todas as horas amarga, pede: - Jesus, piedade!
Sarve todas as enfermeira, exemplo da caridade,
Com seu trabaio sagrado, para o bem da humanidade.
Atende rico e o pobre, nacionar e estrangeiro,
E todos os acidentado, o ladrão e desordeiro.
Se é sordado ferido, que na guerra combateu,
Sua lágrima se ajunta com o sangue do guerreiro.