A serpente ele seguia sem sequer saber
Um cerco sem saída a pensar
Que só será salvo a caçar
Quem só podia sussurrar
Mas santinho só seria mesmo ao espirrar
Sentia-se em casa sem bater
À porta de um senhor qualquer
Que nem sonhava o receber
O ódio é cego ao ponto
De não se saber o lado do Senhor
A soberba sobrava pra venda na senda de Saulo
A soberba sobrava pra venda na senda de Saulo
Saulo
Sa-sa-Saulo
Saulo
A palavra ele palrava sem poder parar
É perseguido o que era perseguidor
Perdeu de vista o retrovisor
Paga o karma pelo pecador
Foi preso em prisões nas quais foi professor
Que pena pesada só por professar
A fé que à pena faz planar
Ao escrever pra ensinar
O perdão é puro ao ponto
De ebulição de um devoto predador
E a pomba pousou na palma da alma de Paulo
E a pomba pousou na palma da alma de Paulo
Paulo
Pa-pa-Paulo
Paulo