O grito é o som, é a voz
É o volume
É a pausa do canto que silenciou
É uma janela aberta de frente pro nada
É o canto da casa onde o copo quebrou
É porta batendo, é gente saindo
E a gente sentindo que tudo acabou
E quando eu grito, eu desabafo, desapego da emoção
E quanto mais eu grito
Menos ouço me falar a voz do coração
Que nem a fera mais selvagem
Acuada, a defender a sua cria
Pode fazer o que eu fiz
O que eu faço por você
O que eu não faria?
Chega de mandar embora
Chega de me por pra fora
Chega de falar sozinha
Você não sabe escutar
E por mais que eu grite, amor
Você não sabe escutar
Quando eu solto a minha voz
Você não sabe escutar
Você não sabe escutar
Chega de mandar embora
Chega de me por pra fora
Chega de falar sozinha
Você não sabe escutar
E por mais que eu grite, amor
Você não sabe escutar
Quando eu solto a minha voz
Você não sabe escutar
Você não sabe escutar
O grito é o som, é a voz
É o volume
É a pausa do canto que silenciou
Deixa
Desaguar tempestade
Inundar a cidade
Porque arde um sol dentro de nós
Queixas
Sabes bem que não temos
E seremos serenos (sempre)
Sentiremos prazer no dom da nossa voz (vocês)
Veja o olhar de quem ama
Não reflete um drama não
É a expressão mais sincera sim
Vim pra provar do amor quando é puro
Desperta e alerta o mortal
Aí é que o bem vence o mal
Deixa a chuva cair que o bom tempo há de vir
Quando o amor decidir mudar o visual
Trazendo a paz no sol
Que importa se o tempo lá fora vai mal?
Que importa
Se há tanta lama nas ruas
E o céu, e o céu é deserto sem brilho de luar?
Se o clarão da luz
No teu olhar vem me guiar
Conduz meus passos
Por onde quer que eu vá
Se há, se há
Se há (se há) tanta lama nas ruas (tanta lama nas ruas)
E o céu é deserto e sem brilho de luar?
Se o clarão da luz
No teu olhar vem me guiar
Conduz meus passos
Por onde quer que eu vá
O grito é o som, é a voz
É o volume
É a pausa do canto que silenciou