Não sei qual é o deus que tu rezas
Nem sobre o que manifestas
Deixa o conhecimento entrar em ti
Como o som de 1 orquestra
Que toca melodias
Em plena sintonia
A pra;tica igualasse à teoria
Pelo menos por 1 dia
Onde a brisa mais serena
E o furacão mais violento
Dançam entre si à luz do conhecimento
Esquece o profano e o satírico
O real e o empiríco
Esquece tudo o que te rodeia
E abre o teu espírito
Para esta nova odisseia
Cantos encantados como sereias
Aprende a conhecer o que receias
Tenta compreender o que odeias
E talvez aí
Estejas realmente preparado
Para entrar neste novo mundo
Que acaba agora de ser encontrado
Das gala;xias mais distantes
Por entre mares e desertos
E quando la; chegares
Vais ver que sempre estiveste tão perto
Faltava-te apenas
Informação e conhecimento
Não te contentes de ver as coisas por fora
Tenta ver as coisas por dentro
Refrão (x2) :
Porque eu trago o quê?
Eu movimento o quê?
Tu ja; sabes é o conhecimento
Então vê a forma que eu canto
E que eu faço os meus versos
Deixa que a minha música te eleve
A um novo universo
Entre folhas e canetas
Palavras voam como borboletas
Trazendo a Primavera a este planeta
Floresce a flor do conhecimento
À medida que o vento sopra
Ao ritmo de batidas e rimas
Instrumentos e bailarinas
Tornando qualquer beco e esquina
Num anfiteatro desta obra
Falar em todos os dialetos
Escrever em todos os alfabetos
Tornar o longe mais perto
Abrir o que não esta; aberto
Palavras são palavras
Cabe ao homem escrevê-las certo
O discurso é directo
Ou indecifra;vel como códigos
Letras são as notas
Neste universo melódico
De linhas de pautas
Encantadas com toques de flauta
Que flutuam como astronautas
Sobre uma população exausta
De criminosos e polícias
Realidades fictícias
Verdades que não se conhecem
Mentiras que são notícia
Com isso tudo
Eu respondo com a minha perícia
A música tornar-se imortal
Como na cultura egípcia
A passagem para outro mundo
Como nunca viste antes
Mas eu mantenho-me entretido
Entre vogais e consoantes
Que chocam entre si
Como esposas e amantes
Rasgam o escuro do silêncio
Como o brilho de diamantes
Eu mantenho-me disperso
Entre o sentimental e o controverso
Eu tenho o maior orgulho
De pertencer a este universo
De homens fugitivos
Livres e criativos
Respiro ideias combativos
Que não vêm em livre
Refrão
Se conhecimento é liberdade
Então eu luto para ser livre
Preso nesta sociedade
Procuro o que nunca tive
O sonho desta rapaz
Em conflito com o que a vida lhe traz
Então eu parto para a guerra
Mas com os olhos na paz
Projectando como catapultas
Palavras sa;bias e cultas
Tu devias conhecer melhor
Este estilo de música que insultas
Viagens imagens e sons
Em diferentes escalas e tons
Atitudes e mensagens
Da;divas e dons
Filósofos e profetas
A voz rasga como setas
Para respeitar esta forma de arte
Que denvolve a va;rias décadas
É do beco mais escuro
Que vem a luz que ilumina o meu futuro
Talvez um dia encontre
Tudo aquilo que procuro
Mas mesmo que eu não encontre
A minha música faz a ponte
Entre a minha sobrevivência
E um olhar sobre o horizonte
Pela poesia que nunca foi dita
A rima que nunca foi escrita
Eu abro o diciona;rio e faço amor
Com a palavra mais bonita
Refrão